Tive saudades disto. De escrever, contar coisas, mas também tive muita preguiça, muito cansaço, muita falta de motivação e de imaginação. Tenho tanto para contar e ao mesmo tempo tudo se me escapa! Aos poucos chego lá.
Para começar o Ano Novo numa página fresca.
(ocorreu-me que tenho estes repentes em fases determinantes da vida)
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30 de dezembro de 2009
20 de outubro de 2008
Coisinhas que me irritam

Mas nem tudo é mau.
Este sábado tive a RARA oportunidade de poder dizer o que penso à pessoa que cometeu a infracção ou a indelicadeza rodoviária.
O que se passou foi o seguinte. A minha querida mãe pediu-me o favor de ir levar a cadela dela (a Margarida) ao Vet para tomar banho. Resolvi ir a pé porque aproveitava a caminhada e a Margarida que é uma cadela de casa que nunca sai à rua aproveita para apanhar ar nas ventas. De forma que íamos as duas contentes por essas ruas fora, ela a cheirar tudo e eu a puxar a trela com força para ela me acompanhar. A dada altura temos de atravessar a rua. Claro está, opto pela passadeira, que supostamente é um "espaço" reservado à passagem e protecção dos transeuntes. Lá vamos nós todas contentes, quando vem um carro branco (velho) disparado não sei de onde, já nós íamos a meio da passadeira, e não pára. Pude ver de relance que era uma senhora de uma "certa idade", nem velha nem nova, ali no meio. Pois a senhora "de uma certa idade" teve a distinta lata continuar a acelerar como se ninguém estivesse ali. E eu que pensava que essas respeitáveis senhoras não faziam coisas destas. Com isto quase atropelou a Margarida que ia um pouco mais à frente e pregou-me um valente susto. Ainda gritei "Isto é uma passadeira minha senhora" mas mais por desabafo porque sabemos nunca ninguém nos ouve ou então fingem que não ouvem.
Agora a parte interessante, a pièce de resistance.
A senhora mal educada, que pensava se ter livrado da minha pessoa, uma simples melga que desabafou uma insignificância qualquer enquanto fazia o seu trajecto, teve o azar de apanhar um semáforo mesmo ali à frente e que, mas uma vez, por azar ficou vermelho. A senhora não sei o que pensou naquele momento. Eu sei o que pensei: "Vou lá dizer umas verdades àquela tonta". E fui, decidida a descarregar a figadeira ali mesmo. Confesso que sou um pouco implusiva e não consigo ficar calada perante injustiças sociais e outras que mais, mas aqui não fui impulsiva, não precisei ser. Continuei calmamante o meu trajecto até chegar perto do carro, que ainda se encontrava parado no semáforo (há dias de azar para algumas pessoas, esse dia foi o dia de azar para aquela senhora que devia estar a rezar para que a fila andasse). Quando cheguei perto do carro, verifiquei que a senhora tinha o vidro subido. Devia estar a pensar que me calava. Bati 3 vezes no vidro do carro, a senhora olhou para mim meio perplexa meio assustada e eu disse-lhe (entretanto já havia mais uns quantos carros atrás)
"Olhe, para a próxima parte-lhe a boca toda, está bem".
E segui o meu caminho com a Margarida e nem olhei para trás.
Deduzo que a senhora deve ter ficado no mínimo constrangida. Espero que tenha pelo menos ficado constrangida. Não esperei que ficasse cagadinha de medo porque eu com aquela cadela minúscula, diga-se de passagem não metíamos medo a ninguém.
História verídica.
13 de setembro de 2008
Tic Tac
Falta um dia para o acontecimento do ano.
Vou fica em casa sossegadinha não vá um vaso cair-me em cima ou um autocarro levar-me por arrasto, não vou comer nada que me possa dar caganeira ou uma valente intoxicação alimentar (ok já comi um sunday hoje, tem natas espero que não se passe nada), não vou aventurar-me em arrumações aqui em casa não vá torcer o pé ou coisa que o valha. Não posso arriscar NÃO ir a este concerto, portanto, em casa sossegadinha a beber muitos líquidos e preparar-me psicologicamente para a azáfama que vai ser o dia de amanhã.
Vou fica em casa sossegadinha não vá um vaso cair-me em cima ou um autocarro levar-me por arrasto, não vou comer nada que me possa dar caganeira ou uma valente intoxicação alimentar (ok já comi um sunday hoje, tem natas espero que não se passe nada), não vou aventurar-me em arrumações aqui em casa não vá torcer o pé ou coisa que o valha. Não posso arriscar NÃO ir a este concerto, portanto, em casa sossegadinha a beber muitos líquidos e preparar-me psicologicamente para a azáfama que vai ser o dia de amanhã.
12 de setembro de 2008
Elogios
Porquê que quando engordamos uns quilitos as pessoas estão logo prontas para exclamar "estás mais gordinha!", mas quando a muito custo conseguimos emagrecer, para além dos elogios demorarem a chegar, quando chegam é na forma de um "estás mais magra...estás doente?".
Haja pachorra.
Não é o meu caso (ainda). Apesar de ter conseguido emagrecer umas gramas, ainda não chegaram. os tais elogios. Para dizer a verdade, prefiro que estejam caladas.
Haja pachorra.
Não é o meu caso (ainda). Apesar de ter conseguido emagrecer umas gramas, ainda não chegaram. os tais elogios. Para dizer a verdade, prefiro que estejam caladas.
5 de setembro de 2008
Magra
22 de agosto de 2008
Morangos azedos
Tenho o meu filho a dormir ao meu colo. Não chego ao comando. A televisão está ligada na TVI. Estão a dar Morangos com Açúcar e eu não tenho como fugir. Fecho os olhos, é melhor. Eu tento, só que ver Morangos com Açúcar é um pouco como ver um desastre, não conseguimos desviar o olhar. E constato que isto é das piores coisas que tenho visto na televisão, por muito mais motivos que eu desejaria que uma série de televisão tivesse para se detestar. É um programa incrivelmente mal feito, mal representado, e aparentemente dirigido a gente fútil e sem um único neurónio útil no cérebro. Não quero acreditar que isto passe na televisão e que seja visto por milhares de jovens. Mas passa, e eles gostem disto, pior, imitam isto.
Este programa promove a debilidade mental, é a única coisa que resta dizer.
Raisparta Tenho mesmo que chegar ao comando.
Este programa promove a debilidade mental, é a única coisa que resta dizer.
Raisparta Tenho mesmo que chegar ao comando.
20 de agosto de 2008
Sabes que tens de emagrecer
...quando passas na rua e um homem de meia idade diz, de forma sedutora "é só chiiiiicha".
Não sei se fico contente com o "elogio" ou se fico à beira de um ataque de nervos.
Não sei se fico contente com o "elogio" ou se fico à beira de um ataque de nervos.
12 de agosto de 2008
Aqui vai (parte IV)
Existe outra classe de gentinha que abomino profundamente, além dos condutores mentecaptos e dos vizinhos idiotas. São os "porquinhos".
O nome diz tudo. Esta classe de gente inclui
- os escarradores (os que puxam o escarro e cospem o nojento resultado viscoso para o chão);
- os que deitam qualquer porcaria para o chão (maços de tabaco, papeis do multibanco etc);
- os que apesar de ter milhentos ecopontos espalhados pela cidade deitam todo o tipo de lixo nos contentores que são para fins de reciclagem, além de meterem vidro no lugar os plásticos, os plásticos no lugar do cartão, e lixo doméstico nos três.
- os tais vizinhos que atiram as beatas janela fora sem qualquer consideração pelos transeuntes que eventualmente estarão a passar por baixo deles e já agora os que atiram as beatas dos carros (devem ser os mesmos);
- os clientes insuportáveis que deixam as mesas dos cafés e dos restaurantes num estado lastimável, deixando restos de comida e bebidas entornadas nas toalhas e no chão;
- os javardos que vão ao WC públicos e mijam em todo o lado menos no buraco da sanita e deixam restos de cócó sem se importarem com os desgraçados que têm de limpar a merda que fizeram eas porquinhas que deixam pensos ensanguentados no chão desses WC's (desculpem o grafismo da coisa);
O nome diz tudo. Esta classe de gente inclui
- os escarradores (os que puxam o escarro e cospem o nojento resultado viscoso para o chão);
- os que deitam qualquer porcaria para o chão (maços de tabaco, papeis do multibanco etc);
- os que apesar de ter milhentos ecopontos espalhados pela cidade deitam todo o tipo de lixo nos contentores que são para fins de reciclagem, além de meterem vidro no lugar os plásticos, os plásticos no lugar do cartão, e lixo doméstico nos três.
- os tais vizinhos que atiram as beatas janela fora sem qualquer consideração pelos transeuntes que eventualmente estarão a passar por baixo deles e já agora os que atiram as beatas dos carros (devem ser os mesmos);
- os clientes insuportáveis que deixam as mesas dos cafés e dos restaurantes num estado lastimável, deixando restos de comida e bebidas entornadas nas toalhas e no chão;
- os javardos que vão ao WC públicos e mijam em todo o lado menos no buraco da sanita e deixam restos de cócó sem se importarem com os desgraçados que têm de limpar a merda que fizeram eas porquinhas que deixam pensos ensanguentados no chão desses WC's (desculpem o grafismo da coisa);
Aqui vai (parte III)
A seguir temos os condutores. Há para todos os gostos. Mas não vou implicar com os condutores que executam a limpeza das fossas nasais com um dedo de cada vez, nem com os condutores que aumentam o volume da música que estão a ouvir o mais possível para que saibamos quão má é a qualidade da música que estão a ouvir (quanto mais foleira, mas alta). Estou a falar sim dos sem lei, dos idiotas que:
- atiram as beatas de cigarro, restos de comida, papeis, (inclusivamente já vi um a atirar um jornal inteiro ) e resíduos vários para fora do carro;
- fazem ultrapassagens estupidamente perigosas só para depois pararem no semáforo mais à frente e ficarem na mesma situação que nós;
- põem-se a apitar freneticamente porque estamos parados à espera que a velhota com as muletas passe ou não arrancamos imediatamente após o verde;
- chamam nomes aos condutores que, ao contrário deles, seguem a lei e não ultrapassam o limite legal em estradas locais onde há passadeiras, transeuntes, escolas etc;
- (e isto dá-me cabo dos nervos mesmo) NÃO conhecem ou desaprenderam o significado de sinalização. Não sinalizam para mudar de faixa, não sinalizam para mudar de direcção, não sinalizam nas rotundas (uma pessoa tem que adivinhar), não sinalizam quando vão estacionar ou estão parados, não sinalizam ponto final;
- que nos vêm a cheirar o cu durante uns bons metros a ver se nos assustamos e mudamos para outra faixa mais lenta;
- aparecem não se de onde e se metem à papo seco na fila de pessoas que já estão há imenso tempo ali;
- estacionam os carros nos passeios obrigando as pessoas em fazerem gincana para passar ali. Sem falar de cadeiras de rodas e carrinhos de bebés;
- quase atropelam uma pessoa que vai a passar na passadeira, e se for preciso ainda manda vir por os termos obrigado a fazer uma travagem brusca.
E para concluir, não por não haver mais idiotas, mas porque não tenho tempo nem espaço de texto suficiente para mencionar todos os condutores mentecaptos, temos os espertinhos que estacionam nos lugares para grávidas e deficientes. A esses, quero dizer "ide à merdinha sim? Vocês são deficiente sim nas nos princípios de civismo".
- atiram as beatas de cigarro, restos de comida, papeis, (inclusivamente já vi um a atirar um jornal inteiro ) e resíduos vários para fora do carro;
- fazem ultrapassagens estupidamente perigosas só para depois pararem no semáforo mais à frente e ficarem na mesma situação que nós;
- põem-se a apitar freneticamente porque estamos parados à espera que a velhota com as muletas passe ou não arrancamos imediatamente após o verde;
- chamam nomes aos condutores que, ao contrário deles, seguem a lei e não ultrapassam o limite legal em estradas locais onde há passadeiras, transeuntes, escolas etc;
- (e isto dá-me cabo dos nervos mesmo) NÃO conhecem ou desaprenderam o significado de sinalização. Não sinalizam para mudar de faixa, não sinalizam para mudar de direcção, não sinalizam nas rotundas (uma pessoa tem que adivinhar), não sinalizam quando vão estacionar ou estão parados, não sinalizam ponto final;
- que nos vêm a cheirar o cu durante uns bons metros a ver se nos assustamos e mudamos para outra faixa mais lenta;
- aparecem não se de onde e se metem à papo seco na fila de pessoas que já estão há imenso tempo ali;
- estacionam os carros nos passeios obrigando as pessoas em fazerem gincana para passar ali. Sem falar de cadeiras de rodas e carrinhos de bebés;
- quase atropelam uma pessoa que vai a passar na passadeira, e se for preciso ainda manda vir por os termos obrigado a fazer uma travagem brusca.
E para concluir, não por não haver mais idiotas, mas porque não tenho tempo nem espaço de texto suficiente para mencionar todos os condutores mentecaptos, temos os espertinhos que estacionam nos lugares para grávidas e deficientes. A esses, quero dizer "ide à merdinha sim? Vocês são deficiente sim nas nos princípios de civismo".
Aqui vai (parte II)
Começo pelos vizinhos.
Ontem à noite estava à janela a apanhar um pouco de ar quando vejo uma beata de um cigarro aceso a cair de um dos andares de cima direitinho para o chão. Não me contive e libertei um sonoro "não há cinzeiros em casa não?". Não sei quem foi, deve ter sido a parva do primeiro andar que mandou chamar a polícia quando fiz o jantar de inauguração da minha casa. A filha passa a vida a andar de saltos altos dentro de casa, o que produz um barulho cá para baixo que mais parece um elefante a andar de saltos (apesar de a moça até ser magrinha).
Depois há:
- Os simpáticos que batem com as portas sem qualquer consideração pelos restantes moradores do prédio
- os que apesar dos avisos, insistem em sacudir os tapetes sujos à janela.
- os que em vez de colocarem os panfletos publicitários na caixa que foi lá metida para o devido efeito, adoram empilhá-los por cima das caixas de correio
- os que têm cães barulhentos
- os que deixam os filhos andarem aos pulos dentro de casa e fazerem toda a espécie de estardalhaço
- os que chamam a GNR por causa do barulho de um jantar, mas que não têm colhões para nos baterem à porta e pedir por favor falem mais baixo.
Ontem à noite estava à janela a apanhar um pouco de ar quando vejo uma beata de um cigarro aceso a cair de um dos andares de cima direitinho para o chão. Não me contive e libertei um sonoro "não há cinzeiros em casa não?". Não sei quem foi, deve ter sido a parva do primeiro andar que mandou chamar a polícia quando fiz o jantar de inauguração da minha casa. A filha passa a vida a andar de saltos altos dentro de casa, o que produz um barulho cá para baixo que mais parece um elefante a andar de saltos (apesar de a moça até ser magrinha).
Depois há:
- Os simpáticos que batem com as portas sem qualquer consideração pelos restantes moradores do prédio
- os que apesar dos avisos, insistem em sacudir os tapetes sujos à janela.
- os que em vez de colocarem os panfletos publicitários na caixa que foi lá metida para o devido efeito, adoram empilhá-los por cima das caixas de correio
- os que têm cães barulhentos
- os que deixam os filhos andarem aos pulos dentro de casa e fazerem toda a espécie de estardalhaço
- os que chamam a GNR por causa do barulho de um jantar, mas que não têm colhões para nos baterem à porta e pedir por favor falem mais baixo.
Ok, aqui vai - Parte I
Vou ser antipática. Será pedir muito, um pouco de civismo por parte da populaça? É que já começa a enervar-me de uma forma que mal me consigo controlar.
Isto há muito que me atormenta alma. Por isso aqui vai.
Isto há muito que me atormenta alma. Por isso aqui vai.
6 de agosto de 2008
Às vezes apetecia-me mesmo
... ai mas apetecia-me mesmo dizer a seguinte frase ao meu patrão, depois de ele me mandar fazer alguma coisa.
- Eu sou obrigada, mas o Sr. Eng não me pode obrigar a nada. Entende?
- Eu sou obrigada, mas o Sr. Eng não me pode obrigar a nada. Entende?
29 de julho de 2008
Sara
Não consigo deixar de pensar nela. 21 anos, uma vida pela frente, resolveu tirar a própria vida atirando-se de um penhasco.
Realmente há qualquer coisa que não está bem no mundo, neste universo; nunca esteve. Começo a pensar que tem de haver um lugar melhor do que este mundo. Espero que ela tenha encontrado esse "lugar".
Mas como se costuma dizer, é preciso cuidar dos que ficam.
Realmente há qualquer coisa que não está bem no mundo, neste universo; nunca esteve. Começo a pensar que tem de haver um lugar melhor do que este mundo. Espero que ela tenha encontrado esse "lugar".
Mas como se costuma dizer, é preciso cuidar dos que ficam.
28 de julho de 2008
19 de junho de 2008
Um galão "pouco quente" por favor

Então porque raio entregam-me um galão A ESCALDAR quando eu peço com a voz mais simpática que tenho (que já começa a roçar o rude) por "favor faça-me o galão pouco quente". Será que percebem "um pouco quente" e não "pouco quente". Já queimei as pestanas (e goela) a pensar nisto, mas não consigo entender. Todos os dias, mas é que todos os dias, seja em que café for, peço o meu galão pouco quente e não há uma alminha que atenda o meu pedido. Até já pensei, será que a máquina simplesmente não faz galões pouco quentes? Não me parece que seja o caso. O que acho é que as pessoas que nos estão a atender olham-nos nos olhos enquanto fazemos o pedido, mas na verdade não estão a ouvir o que estamos a dizer, conseguindo apenas decifrar palavras chaves como galão, café, sandes de queijo, imperial por aí fora. As restantes palavras ficam retidas sei lá onde e o resultado é sempre o mesmo.
Hoje tive a hipótese de verificar que a moça que me atendeu no café, e que anuiu depois de eu ter feito o pedido (o mesmo de sempre, um galão pouco quente e uma sandes de queijo), passou o pedido ao colega, mas não lhe passou toda a info sobre o meu pedido. Adivinhem o que aconteceu? Claro, como seria de esperar, um galão a escaldar. Queimei a língua mas não disse nada. Pensei cá para mim, "bem, o leite pode ir de quente para morno, mas nunca de morno para quente, por isso deixa lá estar, eu espero que arrefeça um pouco... sempre é melhor do que servirem o leite frio, aí não havia nada a fazer". Eu sei que devia mas era ter dito qualquer coisa como "oiça lá, é assim muito difícil servir um galão normal, tipo nem frio nem a escaldar!?". Não passa de amanhã.
Isto até pode ser picuinhas, mas caramba, é um pedido simples! Um galão pouco quente. Pouquinho só. Não é morno, não é quente, não é frio. É pouco quente. Acho que não é pedir muito aos senhores dos cafés.
(a foto foi a foto possível já que não encontrei uma única imagem de galão no google, só me apareciam imagens de boiões, e percebe-se porquê)
16 de junho de 2008
Pés mimados, alma lavada

Eu desconhecia, ou melhor, ignorava estes pormenores no tratamento aos pés. O pé para mim apenas servia para andar, nunca mas nunca liguei a essa coisa de pedicure (sempre achei que era mais um capricho maricas das mulheres). Mas depois de ver o ritual que as minhas irmãs fazem para que o pé fique naquele estado impecável, cheguei à conclusão que a estúpida era eu, que andei este tempo todo a menosprezar os meus pés e a mostrá-los ao mundo de qualquer maneira. Não é que tenha os pés feios e maltratados, mas não são "mimados", não fazem parte dos meus cuidados de beleza usuais. Tiro os pêlos dos dedos com uma pinça e sem qualquer convicção e carinho e aplico creme às três pancadas. Não me ralo minimamente com os pormenores. Ora, não é assim que se deve tratar um pé!
De forma que, prometo aqui a agora aos meus queridos pés passar a olhar para eles e tratá-los de outra forma. Caramba, eles até são bonitos!
9 de junho de 2008
To use or not to use

Anyway, estou com este dilema e digo-vos com toda a franqueza e sem qualquer pretensão, não tenho nada contra os fatos de banho e não acho que as mulheres com barrigona a banhas penduradas tenham obrigatoriamente de usar fato de banho, mas não fica bem, pronto, não fica.
Mas nem é o motivo maior. O meu motivo por não querer usar fato de banho é porque uma pessoa transpira imenso na praia e além de ficarmos com aquela zona toda branca, ficamos todas suadas e não é nada agradável! Parece um forno autêntico (Aiquinveja que eu tenho dos homens nessas alturas, que independentemente do tamanho da barriga, ostentam orgulhosamente os seus roliços corpos vestindo apenas um calçonito).
O que faço? Ostento orgulhosamente a minha actual figura roliça ou remeto-me à discrição de um fato de banho? Dilema. Não vou decidir para já. Vou fechar a boca, beber imensa água, andar a pé para ver se uns quilogramas evaporam milagrosamente até a época balnear (ou já entrámos na época balnear?), ou pelo menos a minha época balnear.
Não sei o que faça.
6 de junho de 2008
Vai uma gaja a andar na rua, num dia cheio de sol e calor, com roupinha de verão e de repente ouve um assobio e vira-se para descobrir que não era assobio coisa nenhuma mas sim o barulho do autocarro, sabem aquele barulho que umas vezes parece assobio e outras vezes um peidinho).
Bah, merda para isto! Antigamente ainda ouvia um ou outro piropo dos gajos das obras, agora nem isso. Chiça, podiam fazer-me a vontade de vez em quando. Mas não, eles querem-nas novinhas e boas, muuuito novinhas e boas.
Bah, merda para isto! Antigamente ainda ouvia um ou outro piropo dos gajos das obras, agora nem isso. Chiça, podiam fazer-me a vontade de vez em quando. Mas não, eles querem-nas novinhas e boas, muuuito novinhas e boas.
10 de outubro de 2006
Ah e tal
O meu patrão acaba de me informar (ainda o homem estava atrás de mim quando comecei escrever) que ah e tal afinal vou ter de ficar aqui nesta espelunca durante mais algum tempo para lhe dar assistência. O quê?? Até quando??? Não sei, ele não me disse até quando!
Ai isto não me está a acontecer
Ai isto não me está a acontecer
Semana de mudanças

Esta semana a empresa onde trabalho vai mudar de instalações. Em princípio, na sexta feira mudo-me de dossier em punho para o meu novo canto. Estive a ver a planta do novo escritório e já sei onde me vão enfiar. Na recepção. Blerk! Outra vez no buraco! Vou estar de frente para a porta de entrada num cantinho especialmente feito para mim, que bom.
O espaço parece-me razoável, tem janelas grandes de um lado e outro, é tipo "open space" e ao contrário do sítio onde estou agora que cheira a mofo que tresanda e as pareces estão rachadas, tem uma cara lavada. Vou continuar meio escondida do resto do pessoal. Por um lado é bom, ninguém me chateia. Por outro, o contacto com os colegas vai ser quase nulo. Eu até nem sou má pessoa, não sei porque insistem em isolar-me do resto da classe trabalhadora.

Mas assim de repente, é positivo. Qualquer mudança para mim é positiva. Mudar de espaço e de ares é meio caminho andado para me ir mantendo nesta empresa. Não para sempre, mas pelo menos dá para ir aguentando um pouco mais. Ainda não sei se a mudança será para melhor ou pior, mas a esperança é a última a morrer, portanto vou pensar positivo.
Fiquem a aguardar novos episódios desta aventura de mudanças. Para já, sinto o tumulto de gente e ir e vir, mentes e planearem isto e aquilo... enfim, a algazarra típica que antecede qualquer mudança.
Respirar fundo.
Vem aí alvoroço e quatro andares para subir todos os dias (sim, porque ainda por cima não ando de elevador)
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