12 de agosto de 2008

Aqui vai (parte II)

Começo pelos vizinhos.

Ontem à noite estava à janela a apanhar um pouco de ar quando vejo uma beata de um cigarro aceso a cair de um dos andares de cima direitinho para o chão. Não me contive e libertei um sonoro "não há cinzeiros em casa não?". Não sei quem foi, deve ter sido a parva do primeiro andar que mandou chamar a polícia quando fiz o jantar de inauguração da minha casa. A filha passa a vida a andar de saltos altos dentro de casa, o que produz um barulho cá para baixo que mais parece um elefante a andar de saltos (apesar de a moça até ser magrinha).

Depois há:

- Os simpáticos que batem com as portas sem qualquer consideração pelos restantes moradores do prédio

- os que apesar dos avisos, insistem em sacudir os tapetes sujos à janela.

- os que em vez de colocarem os panfletos publicitários na caixa que foi lá metida para o devido efeito, adoram empilhá-los por cima das caixas de correio

- os que têm cães barulhentos

- os que deixam os filhos andarem aos pulos dentro de casa e fazerem toda a espécie de estardalhaço

- os que chamam a GNR por causa do barulho de um jantar, mas que não têm colhões para nos baterem à porta e pedir por favor falem mais baixo.

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