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12 de agosto de 2008

Aqui vai (parte IV)

Existe outra classe de gentinha que abomino profundamente, além dos condutores mentecaptos e dos vizinhos idiotas. São os "porquinhos".

O nome diz tudo. Esta classe de gente inclui

- os escarradores (os que puxam o escarro e cospem o nojento resultado viscoso para o chão);

- os que deitam qualquer porcaria para o chão (maços de tabaco, papeis do multibanco etc);

- os que apesar de ter milhentos ecopontos espalhados pela cidade deitam todo o tipo de lixo nos contentores que são para fins de reciclagem, além de meterem vidro no lugar os plásticos, os plásticos no lugar do cartão, e lixo doméstico nos três.

- os tais vizinhos que atiram as beatas janela fora sem qualquer consideração pelos transeuntes que eventualmente estarão a passar por baixo deles e já agora os que atiram as beatas dos carros (devem ser os mesmos);

- os clientes insuportáveis que deixam as mesas dos cafés e dos restaurantes num estado lastimável, deixando restos de comida e bebidas entornadas nas toalhas e no chão;

- os javardos que vão ao WC públicos e mijam em todo o lado menos no buraco da sanita e deixam restos de cócó sem se importarem com os desgraçados que têm de limpar a merda que fizeram eas porquinhas que deixam pensos ensanguentados no chão desses WC's (desculpem o grafismo da coisa);

Aqui vai (parte III)

A seguir temos os condutores. Há para todos os gostos. Mas não vou implicar com os condutores que executam a limpeza das fossas nasais com um dedo de cada vez, nem com os condutores que aumentam o volume da música que estão a ouvir o mais possível para que saibamos quão má é a qualidade da música que estão a ouvir (quanto mais foleira, mas alta). Estou a falar sim dos sem lei, dos idiotas que:

- atiram as beatas de cigarro, restos de comida, papeis, (inclusivamente já vi um a atirar um jornal inteiro ) e resíduos vários para fora do carro;

- fazem ultrapassagens estupidamente perigosas só para depois pararem no semáforo mais à frente e ficarem na mesma situação que nós;

- põem-se a apitar freneticamente porque estamos parados à espera que a velhota com as muletas passe ou não arrancamos imediatamente após o verde;

- chamam nomes aos condutores que, ao contrário deles, seguem a lei e não ultrapassam o limite legal em estradas locais onde há passadeiras, transeuntes, escolas etc;

- (e isto dá-me cabo dos nervos mesmo) NÃO conhecem ou desaprenderam o significado de sinalização. Não sinalizam para mudar de faixa, não sinalizam para mudar de direcção, não sinalizam nas rotundas (uma pessoa tem que adivinhar), não sinalizam quando vão estacionar ou estão parados, não sinalizam ponto final;

- que nos vêm a cheirar o cu durante uns bons metros a ver se nos assustamos e mudamos para outra faixa mais lenta;
- aparecem não se de onde e se metem à papo seco na fila de pessoas que já estão há imenso tempo ali;

- estacionam os carros nos passeios obrigando as pessoas em fazerem gincana para passar ali. Sem falar de cadeiras de rodas e carrinhos de bebés;

- quase atropelam uma pessoa que vai a passar na passadeira, e se for preciso ainda manda vir por os termos obrigado a fazer uma travagem brusca.

E para concluir, não por não haver mais idiotas, mas porque não tenho tempo nem espaço de texto suficiente para mencionar todos os condutores mentecaptos, temos os espertinhos que estacionam nos lugares para grávidas e deficientes. A esses, quero dizer "ide à merdinha sim? Vocês são deficiente sim nas nos princípios de civismo".

Aqui vai (parte II)

Começo pelos vizinhos.

Ontem à noite estava à janela a apanhar um pouco de ar quando vejo uma beata de um cigarro aceso a cair de um dos andares de cima direitinho para o chão. Não me contive e libertei um sonoro "não há cinzeiros em casa não?". Não sei quem foi, deve ter sido a parva do primeiro andar que mandou chamar a polícia quando fiz o jantar de inauguração da minha casa. A filha passa a vida a andar de saltos altos dentro de casa, o que produz um barulho cá para baixo que mais parece um elefante a andar de saltos (apesar de a moça até ser magrinha).

Depois há:

- Os simpáticos que batem com as portas sem qualquer consideração pelos restantes moradores do prédio

- os que apesar dos avisos, insistem em sacudir os tapetes sujos à janela.

- os que em vez de colocarem os panfletos publicitários na caixa que foi lá metida para o devido efeito, adoram empilhá-los por cima das caixas de correio

- os que têm cães barulhentos

- os que deixam os filhos andarem aos pulos dentro de casa e fazerem toda a espécie de estardalhaço

- os que chamam a GNR por causa do barulho de um jantar, mas que não têm colhões para nos baterem à porta e pedir por favor falem mais baixo.

Ok, aqui vai - Parte I

Vou ser antipática. Será pedir muito, um pouco de civismo por parte da populaça? É que já começa a enervar-me de uma forma que mal me consigo controlar.

Isto há muito que me atormenta alma. Por isso aqui vai.

19 de junho de 2008

Um galão "pouco quente" por favor

Serão estas palavras tão difíceis de entender? Estarei a falar numa linguagem alienígena que ninguém mais percebe?

Então porque raio entregam-me um galão A ESCALDAR quando eu peço com a voz mais simpática que tenho (que já começa a roçar o rude) por "favor faça-me o galão pouco quente". Será que percebem "um pouco quente" e não "pouco quente". Já queimei as pestanas (e goela) a pensar nisto, mas não consigo entender. Todos os dias, mas é que todos os dias, seja em que café for, peço o meu galão pouco quente e não há uma alminha que atenda o meu pedido. Até já pensei, será que a máquina simplesmente não faz galões pouco quentes? Não me parece que seja o caso. O que acho é que as pessoas que nos estão a atender olham-nos nos olhos enquanto fazemos o pedido, mas na verdade não estão a ouvir o que estamos a dizer, conseguindo apenas decifrar palavras chaves como galão, café, sandes de queijo, imperial por aí fora. As restantes palavras ficam retidas sei lá onde e o resultado é sempre o mesmo.

Hoje tive a hipótese de verificar que a moça que me atendeu no café, e que anuiu depois de eu ter feito o pedido (o mesmo de sempre, um galão pouco quente e uma sandes de queijo), passou o pedido ao colega, mas não lhe passou toda a info sobre o meu pedido. Adivinhem o que aconteceu? Claro, como seria de esperar, um galão a escaldar. Queimei a língua mas não disse nada. Pensei cá para mim, "bem, o leite pode ir de quente para morno, mas nunca de morno para quente, por isso deixa lá estar, eu espero que arrefeça um pouco... sempre é melhor do que servirem o leite frio, aí não havia nada a fazer". Eu sei que devia mas era ter dito qualquer coisa como "oiça lá, é assim muito difícil servir um galão normal, tipo nem frio nem a escaldar!?". Não passa de amanhã.

Isto até pode ser picuinhas, mas caramba, é um pedido simples! Um galão pouco quente. Pouquinho só. Não é morno, não é quente, não é frio. É pouco quente. Acho que não é pedir muito aos senhores dos cafés.

(a foto foi a foto possível já que não encontrei uma única imagem de galão no google, só me apareciam imagens de boiões, e percebe-se porquê)

20 de setembro de 2006

EDP Sinta a nossa energia

Sinta a nossa capacidade incrível de manipular facturas, valores, estimativas e contagens. Fazemos tudo o que nos dá na gana porque podemos, e vocês, consumidores não podem fazer absolutamente nada em relação a isso. Somos os melhores e ganhamos rios de dinheiro às vossas custas e vocês nem piar podem. Aumentamos indiscriminadamente o preço da electricidade sem pensar nas vossas necessidade básicas e se não pagarem atempadamente, enviamos um empreiteiro contratado para vos cortarem a electricidade. De preferência, mandamos ir a uma sexta feira durante a tarde, quando as pessoas estão a trabalhar para que não tenham oportunidade para resolver a situação e tenham de ficar o fim de semana sem luz. Sentimo-nos bem com isso. Dá-nos especial gozo saber que poderão ter o frigorífico cheio de produtos alimentares que se vão estragar, e que os vossos electrodomésticos podem se avariar. Se tiverem crianças e idosos em casa, ainda ficamos mais satisfeitos.

Estamos cá para vos servir da pior maneira possível, da forma mais desconfortável e absurda porque podemos e vocês não têm outra escolha.

Fazemos o queremos. Nem o estado se mexe. Nem pode, temos interesses em comum. O povo há de se aguentar.

Recebam as nossas facturas e não discutam os valores que apresentamos, não é da vossa conta para onde vai o dinheiro. Não queremos saber de disso para nada. Paguem e calem-se.

Sinta a nossa energia. Sinta o nosso poder total sobre as vossas vidas.


(O novo anúncio da EDP mete nojo. Pessoalmente, não pude fazer nada em relação às facturas absurdas, mas aliviei a alma mandando uma do funcionárias para a P** que a pariu... desculpem a linguagem)

1 de setembro de 2006

Delegados de propaganda médica

para que servem afinal?

Eu digo-vos:

Servem para empatar as consultas de urgência nos postos de saúde e enchar o parque de estacionamento nos locais residências onde ficam situados os postos de saúde.

É ridículo. Ontem fui a às urgências do posto médico da minha zona e por causa de dois ou três engravatadinhos, tive que esperar uma hora para que comecassem a atender os utentes. Para além do tempo de espera usual, e dos médicos chegarem atrasados, ainda temos que gramar com os malditos delegados.

Olha, para o raio que os parta a todos, médicos, delegados de propaganda médica, funcionárias dos postos médicos e mais máquinhas de café dos postos de saúde (sim, no meio disto tudo ainda consegui perder 50 cêntimos na maldita máquina e não tive direito a reembolso). Ganham balúrdios para isto. E como se não bastasse, a lei em vigor (por enquanto) não me permite pedir genéricos na farmácia desde que o médico assinale na receita que estes não podem substituir os medicamentos dos senhores laboratórios.

Espero que ninguém aqui seja delegado de propaganda médica porque estou com eles pelos cabelos

17 de agosto de 2006

Que fiz eu?

Chorei por dentro
aquele animal tinha sido abandonado
...mais um
Olhei nos olhos dele, sabem o que vi?
uma tristeza tão profunda que chega a doer-me na alma
uma tristeza demasiado grande para descrever
o que pensará ele?
ele, e tantos outros...
uns abandonados, outros acorrentados, outros enjaulados

Eu sei o que eles pensam
"o que terei feito para que me acontecesse isto?"

Sim, porque eles nunca culpam os donos. Culpam-se a si próprios

A vida de um animal vale nada
Não há rua pela qual passe em que não veja um animal abandonado, morto, acorrentado ou sem lar
Ninguém se interessa
e os poucos que se interessam não têm poder para fazer mais
Os nossos governantes acham que existem outras prioridades
Claro que sim, a prioridade de enriquecerem à nossa custa

É uma merda, desculpem-me o termo

Olho para as minhas duas gatas e tento imaginá-las perdidas ou largadas num auto-estrada para morrer e não consigo
é demasiado cruel para sequer imaginar

O que passará na cabeça de alguém que o faz?
Existirá um pingo de remorso?
Claro que não.
Como ter remorsos se não se tem consciência?

Quem abandona um animal não merece uma vida digna.
Não merece ser chamado de gente.

Enviaram este clip por email e resolvi partilhá-lo.

O melhor amigo do homem