20 de janeiro de 2006

Civismo 0 - Ribaldaria 1

13:15. Um automóvel está estacionado no espaço de parqueamento reservado a ambulâncias, em frente do posto de saúde que existe na praceta onde vivem os meus pais.
13:20 - ligo para a esquadra local e participo a situação. Digo ao Sr. Agente que me atende o telefone que é algo que acontece diariamente e ninguém faz absolutamente nada. O Sr. Agente responde-me que fiz bem em telefonar e que, assim que o seu colega de serviço tiver terminado o seu almoço, contactá-lo-ia de imediato para que o mesmo passasse na praceta e resolvesse o assunto. Agradeci ao Sr. Agente e desliguei.
São 15:25. Adivinham lá. Sabem onde está este agente de autoridade? Se souberem diga-lhe por favor que o carro AINDA está lá. Passaram mais de duas horas e ainda não apareceu absolutamente ninguém para avisar o excelentíssimo senhor proprietário do Audi para retirar dali a sua viatura.
Não entendo... se a esquadra local fica a 5 minutos dali, a pé!
Lembrei-me logo da situação que aconteceu comigo há uns meses atrás, quando fiz um jantar lá em casa e me apareceram lá uns agentes da GNR para me intimidarem a baixar o som da música e da conversação porque um dos meus vizinhos tinha ligado para lá a fazer a participação. Pelo que estes dois agentes me disseram, houve três telefonemas no total, no espaço de aproximadamente 1 hora. Fiz as minhas contas... puseram-se à minha porta num ápice. Se tinhamos começado a jantar há pouco tempo!

Cheguei à conclusão óbvia, que além de toda as outras situações ridículas e revoltantes que sucedem neste país à beira mar plantado, é permitido ou permissível estacionar os carros de toda a maneira e feitio, em qualquer lado, mas fazer um pouco de barulho em nossas próprias casas num sábado à noite, isso é que não! Coisas deste género é que não podemos permitir, não vá o país descambar para a promiscuidade total de haver pessoas a querem divertir-se um pouco.


Querem saber? Estou farta disto.

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