
No fundo, é porque partilhamos o mesmo sangue. Sendo filha do meu irmão, sinto como se fosse minha, tal como acontece com o outro sobrinho. Por isso fico tão triste cada vez que se vai embora. Hoje cheguei à casa dos meus pais e vi que a Yasmin já não me esperava com a gargalhada espontânea e animada de sempre. Vi que ela já não corria pelos corredores e pela sala, sempre à procura de alguma coisa com que se entreter, vi que não estava no centro da sala da dançar freneticamente ao som de "Oye mi canto". Vi que já não ouvia a vozinha dela a refilar e a falar como se não houvesse amanhã ... à a falar à maneira dela claro, já que completou 1 anito ainda há pouco. Fala que se farta, aquela miúda! Aquele pequeno grande ser humano que enche uma casa de tal forma que quando se vai embora, fica um vazio e silêncio tremendos. Ficou o cheirinho dela no ar, e nas roupinhas de inverno que ficaram por cá.
E neste preciso momento em que me preparo para sair do trabalho, ainda tenho o impulso de ir a correr para casa dos meus pais e vê-la e brincar com ela, fazendo figuras tristes só para ganhar um riso dela.
Claro que isto não é nenhum drama. Não tarda nada estará cá novamente, juntamente com os pais que também deixam saudades. Mas o que querem? Adoro aquela criança.
Por estas horas já está nos trópicos, pelo menos já não vai ter frio!
3 comentários:
Tem uma lágrima no canto do olho, tem uma lágrima no canto do olho... ;)*
buáaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
A Casa está tão vazia... shuif, Shuif
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