5 de agosto de 2005

"nunca me esqueci de ti"

Bato a porta devagar,
Olho só mais uma vez
Como é tão bonita esta avenida...
É o cais...flor do cais
Águas mansas e a nudez
Frágil como as asas de uma vida

É o riso, é a lágrima
A expressão incontrolada
Não podia ser de outra maneira
É a sorte, é a sina
Uma mão cheia de nada
E o mundo à cabeceira

Mas nunca
Me esqueci de ti

Tudo muda, tudo parte
Tudo tem o seu avesso.
Frágil a memória da paixão...
É a lua. Fim da tarde
É a brisa onde adormeço
Quente como a tua mão

Mas nunca
Me esqueci de ti

Rui Veloso

2 comentários:

JC disse...

Isto é muita emoçon, carágo!!!
Dizia o RV durante um concerto cá na Invicta :)
E o Norte continua a rular!!!

Ricardo M. disse...

Essa frase foi dita durante o live que serviu para o acústico no fim da canção "Porto Sentido".

O RV é um senhor :sarava: