Bato a porta devagar,
Olho só mais uma vez
Como é tão bonita esta avenida...
É o cais...flor do cais
Águas mansas e a nudez
Frágil como as asas de uma vida
É o riso, é a lágrima
A expressão incontrolada
Não podia ser de outra maneira
É a sorte, é a sina
Uma mão cheia de nada
E o mundo à cabeceira
Mas nunca
Me esqueci de ti
Tudo muda, tudo parte
Tudo tem o seu avesso.
Frágil a memória da paixão...
É a lua. Fim da tarde
É a brisa onde adormeço
Quente como a tua mão
Mas nunca
Me esqueci de ti
Rui Veloso
2 comentários:
Isto é muita emoçon, carágo!!!
Dizia o RV durante um concerto cá na Invicta :)
E o Norte continua a rular!!!
Essa frase foi dita durante o live que serviu para o acústico no fim da canção "Porto Sentido".
O RV é um senhor :sarava:
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