18 de agosto de 2005

estamos sempre a aprender

Aos poucos, tenho aprendido a aceitar as pessoas como elas são. Tento lembrar-me sempre que não sou o supra-sumo da virtude e não sou Deus para julgar quem quer que seja. Mas vejo que ainda há gente que se julga um deus... porquê? Há um exercício que tento fazer que é, cada vez que repreendo ou critico alguém por alguma coisa, lembro-me das minhas manias e do meu feitio .... se olhar bem lá no fundo e encontrar as minhas “falhas”, reconsidero a minha atitude. Nem sempre consigo porque nem sempre me lembro. Passamos os dias a julgar e a criticar, e nem prestamos atenção ao que interessa. Era bom que todos conseguíssemos parar um instante, cada vez que criticássemos ou julgássemos alguém, nos olhássemos ao espelho e nos lembrássemos que também nós temos defeitos e também nós podemos ser difíceis de aturar.

No fundo, o que interessa não é a essência das pessoas?
O que interessa é ser-se família, ser-se amigo quando é preciso (e mesmo quando não é preciso). As manias, os feitios e os defeitos ... podemos viver bem com isso se nos esforçarmos. Será isso a que chamam “amor incondicional”? Parece-me bem ... Se amamos alguém, se existem pessoas que significam alguma coisa para nós, não seria melhor perdoar pequenos defeitos? Eu como há muito desisti de mudar as pessoas, acredito que sim ... melhor é deixar passar certas coisas.

Gosto de ser como sou, mas reconheço que também consigo ser uma chata. Já é um passo ...

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