16 de junho de 2008

C'est dur d'être triste

Antes que me esqueça deixem-me contar-vos o sonho que tive ontem. Sonhei que estava numa praça com a Ana (minha irmã) e outra moça que desconheço, estávamos sentadas num banco numa conversa cavaqueira, a rir quando de repente somos abordados pela Margarida Vila Nova (sim essa das novelas) e uma assistente (deduzo que seja). A Margarida trazia ao ombro uma câmara de filmar. Aproximou-se da minha irmã e disse lhe “Por favor, olhe para o horizonte e diga “c'est dur d'être triste”. A minha irmã, com a sua expressão mais hollywoodesca repetiu a frase olhando para o horizonte, tal como Margarida havia dito, só que em vez de dizer triste, disse tirste. A realizadora do filme (Margarida) ficou extremamente aborrecida com este engano e não sabia o que haveria de fazer. Eu disse-lhe que não havia problema, que dava para cortar essa parte e repetir a cena, que inclusivamente dava para mudar o ângulo de forma disfarçar o corte . Ela aceitou o conselho (não sabia que dava para fazer isso).

E eu nunca pensei que pudesse ter um sonho tão parvo.

Não percebi se a mensagem deste sonho foi que a Margarida Vila Nova não percebe puto de realização de filmes, ou se foi para dizer que até sei algumas coisas (quase nada) sobre realização de filmes e algum francês. Ou então que a minha irmã é dislexica e não saber dizer a palavra triste.

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