Blogs há muitos, muitíssimos, diria que há blogs a mais. É cansativo saber que existem tantos blogs, a maior parte sem qualquer propósito de existir e sem qualquer utilidade. Mas de vez em quando tropeçamos sem querer num blog diferente, melhor. Li Ana de Amsterdam de uma ponta a outra e foi como se estivesse a ler daqueles livros que nos prendem tanto que nem uma mijinha vamos dar para não perder o fio à meada (e não estou a exagerar). Ana, o nome que dá (não sei se é verdadeiro) assume-se amarga, depressiva e frígida. Mas apesar de se revelar desta forma, a escrita dela é de uma frescura incrível, domina-nos e obriga-nos a mergulhar na sua alma sentir tudo o que ela sente. É politicamente incorrectíssima e está-se a borrifar se diz um ou palavrão se ofende uma ou outra classe de gente. Até a arrogância dela é refrescante. Apesar de ser um pouco diferente daquilo que ela nos mostra, revejo-me em muitas, muitas coisas que ela ali conta. Chega a ser assustador!
Só tenho de pena que seja “inatingível”, já que não permite comentários no blog e não revela qualquer forma de contacto. Gostaria de lhe dizer uma palavrinha ou duas....boas claro.
Verdadeiramente, o blog mais bem escrito que já li.
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