Causa/Efeito

Um exemplo de causa/efeito que me acaba de acontecer.

Causa: corte no dedo por partir um prato ao lavar a louça. Efeito: bater no carro da frente numa fila de trânsito.

Perguntarão caros leitores... porquê...mas porquê? Eu respondo (irritada até à ponta dos cabelo). É uma estória simples, podia ter acontecido a qualquer um. Estive em casa da minha querida mãe e resolvi lavar-lhe a louça. Para não variar, parti um prato e cortei o dedo com os vidros. Acontece... a mim então acontece-me a toda a hora (a minha mãe não gosta muito que eu lhe lave a louça, mas eu insisto). Agarrei num pedacinho de lenço de papel e colei ao corte para estancar o sangue. A seguir, dirigo-me alegremente para minha casa no pópó e tamb+em para não variar, apanho-me numa fila jeitosa (o normal a estas horas). Até aqui tudo bem. E o que tem a ver isto com o incidente? É que aqui a tonta e desastrada da Mariana aproveitou o andamento lento da fila para espreitar o corte que sangrava no dedo. Quando olhei para cima ainda tentei travar mas já fui tarde.

Tinha batido nas traseiras de um Open Corsa. Nele, estava uma jovem senhora que a logo a seguir a ligar os intermitentes e colocar o belo do colete amarelo (sim, porque sem o colete é que não!) e pasme-se, pôs-ao ao telemóvel. Estava a ligar para o marido enquanto eu ficava ali especada à espera que ela saisse. Eu ainda olhei para o colete mas pensei... "bah, estamos em pleno dia, para quê um colete florescente amarelo". Quando ela finalmente sai, e reparo que estamos a empatar ainda mais a fila, sugiro-lhe que encostemos no passeio grande à nossa direita. O que fui eu fazer!! A mulher quase aos gritos responde "Nãoooo, não tire o seu carro daí!! Não mexa no seu carro!! Hum... isto é normal acontecer? Já aconteceu convosco. Se calhar é normal e eu é que sou esquisitinha. Depois perguntou-me se me dava como culpada. E eu a pensar cá para mim... Hã?? Ela ainda tem dúvidas? e dig.lhe "claro que me dou como culpada, não fui eu que bateu por trás?!"

Ufa... lá consegui convencer a senhora aflita (e pelos vistos o marido autorizou) e lá removemos os carros da estrada e procedemos aos trâmitos legais que estas situações exigem.

Moral da estória: mesmo que cortem o dedo, nunca MAS NUNCA olhem para o ferimento enquanto conduzem.

Ah... com isto tudo acabei por chegar a casa muito mais tarde do que o previsto e não fiz a limpeza semanal à minha rica casinha. Apre! Tudo por causa de um prato partido!