18 de maio de 2006

Código Da Vinci


Plotline

Ocorre um assassínio no Louvre. As pistas encontradas nas pinturas de Da Vinci conduzem à descoberta de um mistério protegido durante dois mil anos por uma sociedade secreta - que poderá abalar os aliceres do Cristianismo.








Vi ontem a ante-estreia do muito aguardado e já polémico filme "Código Da Vinci". Sem querer estragar o filme a ninguém, vou deixar aqui uma listinha daquilo que gostei e não gostei no filme.

Gostei:
*das irrepreensivelmente excelentes interpretações de Ian McKellen (Leigh Teabing), Paul Bettany (Silas) e Jean Reno (Captain Fache).
*dos efeitos especiais nas "visões" do Professor Robert Langdon (Tom Hanks) e nas transições de épocasa antigos para a actualidade.
*das alusões nada positivas relativamente ao papel da Ingreja Católica ao longo dos séculos
*do desfecho (não digo para não estragar)
*dos planos e da fotografia
Não gostei:
*do cabelo de Tom hanks! O que fizeste aos caracóis Tommy?
*da personagem de Audrey Tautou (a rapariga do Amelie). Achei que teve muito pouca "força" para a personagem que era.
Mas de forma geral, gostei muito de ver o filme. Conseguiu agarrar a minha atenção durante todo o tempo em que a acção decorre. É um filme longo (pouco mais de 2 horas e meia), mas não aborrece. Quanto ao tema... pano para mangas meus amigos...pano para mangas. Tenho as minhas convicções, e uma boa parte vai ao encontro do que vem retratado no filme, principalmente no papel da mulher ao longo de toda a história... mas isso fica para outra altura.
O que vos posso dizer é que vale a pena ver este filme. É um boa história de mistério para quem gosta do género, e mesmo que não gostem, vale a pena ver pelo facto de nos fazer pensar nos dogmas que a Igreja Católica nos tem imposto. Para quem é imparcial, pode ser visto simplemente como ficção, porque na sua essência, é o que o filme é.

11 comentários:

Anónimo disse...

Também vi e adorei. Boa crítica, excepto a parte da Audrey Tatou. Ela desempenha bastante bem o seu papel, embora num tom reservado que é bem apropriado.

Anónimo disse...

a unica coisa que o codigo da vinci me dá que pensar é na enorme ignorancia historica dos entusiastas que não percebem as grosseiras deturpações historicas que o livro contem.
Ignorancia pelos vistos bastante generalizada.

nick

Ordinary disse...

Desde de quando é que te preocupas que Portugal não é Espanha?

Mariana de Barros disse...

Nick, antes de mais, obrigada pela visita :). Claro que tinha que fazer um post sobre Da Vinci para que te manifestaste :P

E de resto, cada um tem o direito a ter uma opinião, seja ela qual for. Eu como sou uma pessoa que poe tudo em causa, porque não a Igreja. Será ela tão desprovida de erros e falsidades? Em tudo há o bom e o mau, o certo e o errado, essa é a minha maneira de ver. Onde finco mesmo o pé, é à importância (pouca) que a mulher tem tido para a Igrega ao longo dos tempos. Isso é inegável e deve ter uma origem...certamente oculta.

Conversa séria à parte, obrigada por teres aparecido ;)

Mariana de Barros disse...

Claudia, eu preocupo-me porque não sou espanhola :P

Anónimo disse...

usar um livro cheio de erros e falsidades para apontar supostas falsidades da Igreja é um bocado absurdo.

Quanto à importancia da mulher na hierarquia da Igreja (na hierarquia porque na teologia não é assim, tanto que nalguma teologia quase se roça a mariolatria) deriva em grande parte da influencia da sociedade na Igreja.

Em que região do mundo antigo a mulher tinha grande importancia?

nick

Mariana de Barros disse...

A crença de cada um não se devia abalar pela suposta ficção, não concordas? A ficção banaliza e põe em questão tantas outras coisas mas ninguém diz nada, parece que a igreja é intocável. Eu posso ser muito crente e a igreja não me dizer absolutamente nada, eu acredito naquilo que a minha intuição diz, pura e simplesmente. E a minha intuição sempre me disse para não confiar na igreja. Temos tido mais do que provas suficientes que muitos ditos "membros" (des)honrosos dessa instituição não são dignos do nome e prestígio que têm no mundo. Eu não acredito e nunca acreditei na igreja e acredito que se existe um deus, não é por não gostar da igreja é que sou má ou vou para o inferno (como oiço muitos crentes dizerem de boca cheia). Eu cá me entendo com deus. O resto, é paisagem.

Mariana de Barros disse...

Ah e quanto às mulheres... o mundo antigo não era liderado pela religião? A religião já há muito tem influência nos povos, desde aqui até à conchichina. Todo o tratamento perante a mulher teve fundamento religioso. Hoje em dia felizmente a mulher já não papa grupos, à excepção das desgraçadas do mundo subdesenvolvido cujos homens ainda vem na idade média...lá está.

Atenção que quando falo de igreja, não me refiro apenas à católica, para mim todo lugar de culto vai fora. O culto começa e termina cá dentro e o resto é só para angariar fundos.

Ordinary disse...

Mariana tira aquele comentário de Portugal sem fronteira eheheheh sabes pq não sabes?

Ordinary disse...

Colocando o Código Da Vinci de lado um pouco, penso qualquer Igreja aproveita-se um pouco da nossa Fé para manipular, sempre foi assim desde do tempo antigo. Como posso confiar numa religião (católica) que tem o passado que tem? Como explicam tanto sofrimento do povo através das mãos de uma Igreja que fala de Paz, amor, humildade, simplicidade? Uma Religião que vive banhada em ouro, enquanto tantos morrem de fome? Eu tenho a minha fé e não preciso que a Igreja me venha dizer qual é.

Mariana de Barros disse...

Jaci, o cafézinho podemos tomar qq dias destes. Porque não passas na exposição da Banda Desenhada na Sobreda heim? ;)