28 de outubro de 2005

A Dívida

ao céu
devo a minha imaginação
o desejo infinito de aprender
e a ânsia de criar
vejo a sua grandiosidade

... quero que seja ele a ensinar-me cada vez mais

ao sol
devo a tolerância
a abundância de sensações,
a força
vejo-o incandescente

... quero que seja ele a iluminar os meus pensamentos

ao mar
devo a liberdade
a vontade imensa de voar
viajar
fugir
vejo o seu mistério,
vejo o seu horizonte sem fim

...quero que seja ele a guiar-me, sempre

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